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O império do efêmero

  • Aula 11
  • 21 de mar. de 2016
  • 1 min de leitura

Lipovetsky, indo ao encontro da modernidade líquida deixa claro a transição efêmera das relações e transformações do indíviduo. Enquanto Baumann prega sobre flexibilidade e volatilidade, Lipovetsky, traz a ideia do exagero cotidiano da vida; estamos em um momento onde vivemos num hiper sonho moderno, se a tecnologia servia para nos ajudar, por exemplo, hoje ela extrapolou essa barreira e agora faz parte da vida, a partir do momento que esta substituiu coisas.

Para este autor, nós somos indíviduos que aos poucos se tornam produtos, os quais precisam se atualizar, inovar e estar sempre "lançando novas versões" do seu próprio eu.

O cenário que estamos vivendo agora revela uma sociedade efêmera, cuja ao invés de estarmos em estado de liquefação (como diria Baumann), estamos em estado de extrapolação, inventando papéis, significados e relações. Hoje, há diversas versões para se identificar, as pessoas procuram constante mudança para adaptação. A novidade é a LEI.

Exemplo: Homem que se cuida -> vaidoso -> "metrosexual" -> "ubersexual"

Existem blocos mercadólogicos que superam os blocos sociais, os quais criam novos papéis! "Pra ser assim, você precisa fazer..... , ser assim ..... ;"

Na hipermodernidade, impõe-se novas regras e "diferenças" as quais são necessárias seguir para estar presente e encaixado em algum lugar. Desse modo, inventa-se CATEGORIAS.

O desenvolvimento do mercado gera nos bastidores da vida categorias, blocos e divisões. Como produtos, as pessoas precisam sustentar seu ser em atualizações, novas versões e inovações do próprio "eu".

"vivemos em um desfile de moda moderno" - Matta


 
 
 

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